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18 de dezembro de 2007

S. Torcato e os seus moinhos...

S.Torcato visto do Norte (com o Monte Largo ao fundo...)


Aproveitamos uma manhã de sábado pré-natalício para percorrer um dos dois percursos pedestres promovidos pelo município onde vivemos – o percurso S. Torcato e os seus moinhos.

A partida e a chegada é junto do Santuário de S. Torcato e todo o percurso se desenrola no fértil vale agrícola em torno do rio Selho e da ribeira da Aveleira. Depois de abandonado o centro da vila de S. Torcato o caminho dirige-se para sul e decorre por entre campos e casas agrícolas.

Pormenor do vale de S. Torcato

Apesar de estar um dia soalheiro, ainda encontramos gelo nas zonas abrigadas entre a Boavista e o campo da Ataca quase ao meio dia.

Geada ao meio-dia


O Campo da Ataca é aliás um dos pontos de interesse deste percurso. De acordo com uma tradição popular, que foi “ressuscitada” nos anos 90 (nomeadamente por Freitas do Amaral), terá sido aqui que se iniciou a Batalha de S. Mamede, em 24 de Junho de 1128, na sequência da qual Afonso Henriques assumiu a liderança do Condado Portucalense e conduziu à independência de Portugal. O actual arranjo deste espaço foi realizado por ocasião do II Congresso Histórico de Guimarães, em 1996, sendo as esculturas da autoria de Augusto Vasconcelos.

Grupo escultórico do campo da Ataca

Depois do Campo da Ataca inverte-se a direcção do percurso, rumando a norte e de novo em direcção a S. Torcato, passando-se na parte inferior da vila. Aqui existe mais um dos pontos de interesse do percurso, a Capela da Fonte do Santo. Segundo a tradição foi neste local que S. Torcato foi martirizado no ano de 715, quando pretendia impedir o avanço do exército árabe de Muça, general de Tarik, sobre a região, tendo sido aí o seu corpo descoberto por um monge beneditino.


O troço do percurso depois da Fonte do Santa, seguindo a linha de água, passando junto a Agras e até encontrar a estrada EN 207-4 junto à Fonte Seca é interessante e agradável.

Depois o percurso já é “urbano”, por entre casas e ruas e caminhos até à igreja velha de S. Torcato, outro dos pontos mais relevantes do percurso. Esta é uma igreja românica com várias fases de construção entre X e XIII.

Duas centenas de metros separam a igreja velha do novo santuário e do fim do percurso. Na chegada o podómetro marcava quase 9 km (8,5 km anunciados no percurso). Demoramos 2H45m a realizar este percurso fácil, quase sem desníveis.

O folheto do percurso anuncia que se poderão avistar perdizes, javalis, raposa e aves de rapina, mas a única fauna que vimos (para além de algumas aves autóctones) foram avestruzes...

11 de junho de 2007

A Penha aqui tão perto...

No domingo 10 de Junho subi a Penha com a Inês. Apesar de já viver em Guimarães há 7 anos, ainda não o tinha feito. Nesse dia, como tínhamos pouco tempo, o céu estava a ameaçar chuva e trovoada, e a Luísa teve de ficar a trabalhar em casa, decidi fazer esta subida à Penha.

Vista de Guimarães no início da subida da Penha


A partida foi de junto da magnífica Pousada de Santa Marinha da Costa, e a chegada, cerca de uma hora depois, foi junto ao Hotel da Penha. É um percurso pequeno (cerca de 3,5 km), assinalado com marcações que na maioria dos locais estão ainda visíveis e são fáceis de seguir. A inclinação é um pouco acentuada em alguns pequenos troços, mas o caminho faz-se sem dificuldade.


Outra vista de Guimarães com o Paço dos Duques e o Castelo

Não é um percurso muito interessante, uma vez que decorre inicialmente por entre ruas e algumas casas, passa perto dos postes do teleférico num pequeno troço e cruza duas vezes a estrada principal que sobe de Guimarães à Penha.


Um cogumelo "gigante" no caminho...

Só nos últimos 500 metros da subida é que o percurso vai integralmente por entre a vegetação da Penha, e também por entre alguns dos grandes blocos de granito que salpicam a encosta. É também este o troço mais interessante do caminho, que decorre numa escadaria de granito.


O troço mais interessante da subida

Entre os penedos da Penha...


Depois de uma visita ao miradouro junto à Igreja e da "foto de família"....

Com Guimarães aos pés....

...o regresso foi feito no teleférico.

Em suma, esta subida à Penha foi um bom exercício, para manter as pernas activas. Foi também uma forma da Inês (que aguentou bem a subida) ganhar alguma “endurance”, pois espero que ela passe a acompanhar-nos com frequência, e venha a transformar-se em mais uma andarilha...